Pular para o conteúdo principal

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - O apoio popular à Hitler e o financiamento da guerra por Eduardo Galeano


Sobre o apoio popular à Hitler e o financiamento da Segunda Guerra Mundial

“Me ame muito” 
Os amigos de Hitler que têm a memória fraca, mas a aventura nazista não teria sido possível sem a ajuda que recebeu deles. Da mesma forma que seus colegas Mussolini e Franco Hitler contou de saída com o beneplácito da Igreja Católica.

A multidão aplaude o discurso de Adolf Hitler para unir a Áustria e a Alemanha, 1938.
Hugo Boss vestiu seu exército;
Bertelman publicou as obras que instruíram seus oficiais;
Seus aviões voavam graças ao combustível de Standart Oil e seus soldados viajavam em caminhões Jipes da Ford.
Henry Ford, autor desses veículos e do livro: “O Judeu internacional”, foi sua musa inspiradora. Hitler agradeceu condecorando-o.
Também condecorou o presidente da IBM, a empresa que tornou possível a identificação dos judeus;
A Rockfeller Foundation financiou pesquisas raciais e racistas da medicina nazista.

Adolf Hitler e Joseph Goebbels no Teatro Charlottenburg, em Berlim, 1939.
Joe Keneddy, pai do presidente, era embaixador dos EUA em Londres, mas parecia embaixador da Alemanha. E Prescott Bush, pai e avô de presidentes, foi colaborador de Fritz Thryssen, que pôs sua fortuna a favor de Hitler.

O Deutsche Bank, financiou a construção do campo de Auschwitz;
O consórcio de Igfarben, gigante da indústria química alemã, que depois passou a se chamar de Bayer, Basf ou Hoeschst, usava como porquinhos-da-índia os prisioneiros dos campos, e além disso, os usava como mão-de-obra. Esses operários escravos produziam de tudo, inclusive o gás que ia mata-los.

Os prisioneiros também trabalhavam para outras empresas, como a Krupp, a Thyssen, a Siemens, a Varta, a Bosh, a Daimler Benz, a Volkswagen, a BMW, que eram a base da economia dos delírios nazistas.

Oficiais nazistas no caminho para Fallersleben, para a cerimônia de lançamento da  pedra fundamental da fábrica da  Volkswagen, em 1938.
Os bancos suíços ganharam um dinheirão comprando de Hilter o ouro de sua vítimas: as joias e os dentes. O ouro entrava na Suíça com assombrosa facilidade, enquanto a fronteira estava fechada a sete chaves para os fugitivos de carne e osso;

Cena ao longo da estrada para  Fallersleben, onde funcionará a  Volkswagen , Alemanha, 1938. [Todas as fotografias acima foram tiradas por Hugo Jager, que era o fotógrafo pessoal de Adolf Hitler]. 
A Coca-Cola inventou a Fanta para o mercado alemão em plena guerra. Naquele período, também a Unilever, a Westinghouse e a Genele Eletric, multiplicaram seus investimentos e seus livros na Alemanha.

Quando a guerra acabou, a empresa IT’T recebeu uma indenização milionária porque os bombardeios aliados tinham atingido suas fábricas em território Alemão.














É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TARSILA DO AMARAL E AS PAISAGENS BRASILEIRAS + sugestão de atividade

Tarsila do Amaral e as paisagens brasileiras¹ O olhar de Tarsila sob a paisagem da vida cotidiana, rica em elementos que retratam diversas paisagens de nosso país. EXEMPLO: "Morro de Favela" 1924-  O Morro de Favela compõe uma paisagem de uma cidade múltipla, partes dos elementos continuam no passado. Nesta obra está presente a separação do campo e a cidade, e como a urbanização brasileira, há o contraste da pobreza e riqueza. A obra registra a marginalização da população pobre e e a miserabilidade dos negros no Brasil. A tela mostra a pobreza das casas amontoadas e roupas despenduradas.   As paisagens da Tarsila fundem as ideias do desenvolvimento industrial e urbano com a (re) descoberta do Brasil, da cultura popular e do passado colonial. A paisagem brasileira é rica em elementos e retratam diversas paisagens do país. Sugestão de atividade Esta publicação é uma possibilidade de trabalho interdisciplinar entre a Geografia, História e a Arte, lembrando

TRÊS DEFINIÇÕES DA POBREZA- Milton Santos (Pobreza Urbana e Por uma outra globalização)

TRÊS DEFINIÇÕES DA POBREZA- Milton Santos (Pobreza Urbana e Por uma outra globalização)  Antes das definições dos "três tipos de pobreza, é importante compreender o que, a pobreza, pela ótica de Milton Santos, no livro: “Pobreza Urbana”: “o termo pobreza, não só implica um estado de privação material como também um modo de vida - um conjunto complexo e duradouro de relações e instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, criadas para encontrar a segurança dentro de uma mesma situação insegura” (...) * É importante compreender que, o assunto exige de nós uma ótima dinâmica, onde todos os fatores (internos e externos), devem ser levados em consideração, caso ocorra o contrário, estaríamos correndo o risco de buscar soluções parciais e contraditórias. E tais medidas parciais e contraditórias são considerados pelo autor, como, maneira de “esquivar-se ao problema da pobreza”, ignorando que a nossa sociedade é dividida em classes e desiguais, por sinal.

''A mixofobia'', por Zygmunt Bauman

''A mixofobia'', por Zygmunt Bauman O sociólogo polonês Zygmunt Bauman utilizou o conceito de “Modernidade Líquida” (ou “Pós-Modernidade”) como forma de explicar como se processam as relações sociais na atualidade. Para Bauman, a modernidade “sólida”, forjada entre os séculos XIV e XV e cujo apogeu se deu nos séculos XIX e XX, teve como traço básico a ideia de que o homem seria capaz de criar um novo futuro para a sociedade, que cresceria em paralelo a uma vida enraizada em instituições fortes e presentes, como o Estado e a família. A confiança no homem e em sua capacidade de moldar o próprio futuro seria o principal traço desse período. Segundo Bauman, a partir das últimas décadas, sobretudo após a queda do Muro de Berlim, em 1989, essa modernidade “sólida” estaria em desintegração e seria gradualmente substituída por uma modernidade “líquida”. A palavra liquidez remete à fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e inconsistência. Esses ser