Estado-nação: Milton Santos e a dependência estrangeira:
![]() |
Esta é a segunda publicação referente a #maratona Milton Santos, leitura diárias, resenhas e críticas que compartilho com vocês, amantes deste mestre da Geografia. |
“A redução da dependência ao estrangeiro e a aproximação do Estado brasileiro da nação”.
É
importante salientar que, antes de ler as considerações abaixo, esteja claro o
conceito e o entendimento do que é um Estado-nação.
O
geógrafo Milton Santos, defende em seu livro: Pensando o espaço do homem, nos apresenta uma
outra forma da economia espacial”, como ele denomina sendo “A caminho de uma nova
planificação do espaço”, a organização do espaço segundo a sua visão seria
“voltada para dentro” (2009, p.80), assim sendo, tornaria o homem, o espaço e o
país, livre das “múltiplas formas de dependência: econômica, técnica e cultural”
(2009, p.80).
“Com a redução da dependência face ao estrangeiro” (2009, p.79), poder-se-ia conceber uma promoção de técnicas locais que significaria a liberação de necessidades de grandes capitais.
Esta
condição face a tentativa de independência do capital monopolista e
estrangeiro, iria resultar em uma série de consequências, onde: a população
teria o poder de compra aumentado, o produto nacional tornar-se-ia mais rico,
os monopólios seriam retirados, as infraestruturas seriam utilizadas segundo um
critério social, e não somente funcional e econômico, a eliminação do monopólio
iria beneficiar as cidades médias e pequenas e entre outros.
Texto síntese: Fernanda E. Mattos, professora de
Geografia, graduada pela Universidade Estadual de Londrina, autora e colunista
dos Blogs: Um quê de Crítica na Geografia e Blog Um quê de Marx. Referência: SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem.
São Paulo: EDUSP, 2009.
É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte. Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Comentários
Postar um comentário