"A pedagogia crítica abre um espaço para que os alunos, sejam capazes de assumir o poder como agentes críticos, uma liberdade para questionar e e afirmar" *
Huertas-Charles
"Por uma pedagogia da existência".
Isso, não é tudo. A consciência da diferença pode conduzir simplesmente à defesa individualista do próprio interesse, sem alcançar a defesa de um sistema alternativo de ideias e de vida. De um ponto de vista das ideias, a questão central reside no encontro do caminho que vai do imediatismo às visões finalísticas; e de um ponto de vista da ação, o problema é ultrapassar as soluções imediatistas (por exemplo, eleitoralismo interesseiros e apenas provisoriamente eficazes) e alcançar a busca política genuína e constitucional de remédios estruturais duradouros.
Nesse processo, aforma-se, também, segundo novos moldes, a antiga oposição entre o mundo e o lugar. A informação mundializada. permite a visão, mesmo em 'flashs', de ocorrências distante. O conhecimento de outros lugares, mesmo superficial e incompleto, aguça curiosidade. Ele é certamente um subproduto de uma informação geral enviesada, mas, se for ajudado por um conhecimento sistêmico do acontecer global, autoriza a visão de história como uma situação e um processo, ambos críticos.
Depois, o problema crucial é: como passar de uma situação crítica a uma visão crítica -e, em seguida, alcançar uma tomada de consciência. Para isso, é fundamental viver a própria existência como algo de unitário para substituir e resistir, para poder pensar o futuro. Então a existência é produtora de sua própria pedagogia".
Clique aqui e tenha acesso ao texto: Na íntegra: "A incorrigível lógica do capital e seu impacto sobre a educação" por István Mészáros
*Traduzido do original.
Huerta-Charles, Luis, “Pedagogía del testimonio: reflexiones sobre la pedagogía de la pedagogía crítica”, en: Peter McLaren y Kincheloe, Joe L. (Eds.), Pedagogía Crítica. De qué hablamos, dónde estamos, Grao, Barcelona, 2008, pp. 339 – 355.
REFERÊNCIAS: POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO. EDITORA: RECORD, 2008. PÁGINAS:115-116.
EDIÇÃO E SÍNTESE: FERNANDA E. MATTOS, AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE MARX.
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